PROBLEMA DE INSÔNIA
Veja dicas para combater a insônia e melhorar a qualidade do seu sono
Existem vários tipos de insônia e para cada uma delas, um tratamento.
Por isso, é importante identificar a causa para depois optar pelo remédio.
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No entanto, como explicou a neurologista Andrea Bacelar no Bem Estar desta sexta-feira (9), existem diversos tipos do problema e, para cada um deles, um tratamento específico. Por isso, identificar a causa e saber se está relacionada a uma doença física, mental ou a um fator ambiental é o primeiro passo para a solução.
Por exemplo, existem pessoas que não conseguem dormir com claridade e, segundo a neurologista, isso acontece porque a luz inibe a produção de melatonina, hormônio que nos faz dormir. Nesses casos, até mesmo a luz de aparelhos eletrônicos ou pequenas frestras de portas e janelas são suficientes para atrapalhar o sono – a dica, nesse caso, é usar uma fita isolante, um pano ou até mesmo um tapete para cobrir e, assim, dormir melhor.
Há ainda quem se incomode com o calor ou frio em excesso na hora de dormir e, nessa situação, a recomendação da neurologista Andrea Bacelar é tomar um banho morno ou até frio já que ficamos mais sonolentos quando a temperatura do corpo está baixa. Além disso, é importante prestar atenção na escolha do colchão ou travesseiro – nesse caso, não há muitas regras e a recomendação é que os objetos sejam escolhidos de acordo com os gostos e preferências de cada um.
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Se a causa da insônia for um problema mental, pode ser depressão,
ansiedade, bipolaridade ou até mesmo estresse. Nesses casos, não há como
dormir melhor se o problema de base não for tratado.Para ajudar a identificar os sinais que indicam que a insônia é causa por algum desses transtornos, é importante avaliar se ao se deitar, a pessoa tem pensamentos negativos; se na hora de dormir, não consegue se desligar das obrigações e se ela desperta de madrugada sem motivo aparente.
Em alguns casos, existem o que os médicos chamam de “sintomas despertadores”, que significam que a insônia é causada por um problema físico, passageiro e, na maioria das vezes, tratável. Por exemplo, acordar com vontade de urinar, dor, excesso de suor, coração acelerado, queimação na garganta, sede ou boca seca são sinais de alerta e que devem ser encaminhados a um médico.
Como alertou a farmacêutica Nádia Bou-Chacra, o uso contínuo desses medicamentos, como relaxantes musculares, antialérgicos, ansiolíticos ou remédios para enjoo, por exemplo, pode provocar arritmias e trazer conseqüências perigosas para o organismo, como até mesmo dependência.
Por isso, é importante optar pelos medicamentos corretos, como hipnóticos de curta ou longa duração, antidepressivos (no caso de insônia causada por depressão ou ansiedade) ou até fitoterápicos, que ajudam a melhorar quadros leves do problema.
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