VENCENDO O PÂNICO.TÉCNICAS PARA SE RECUPERAR DA SÍNDROME DO PÂNICO.

Vencendo o Pânico, técnicas para se recuperar da síndrome do pânico

Aprendendo a lidar com a síndrome de pânico
     
A síndrome ou transtorno do Pânico é uma doença que faz milhares de reféns todos os anos, digo reféns por que quem sofre com esse problema acaba por limitar completamente a própria vida se tornando incapaz de realizar coisas rotineira tais como: andar de ônibus, sair com os amigos ir ao supermercado e em alguns casos até sair de casa.
É possível curar o Pânico sozinho?
     Sim! Já conheci muitas pessoas que conseguiram realizar este feito (algumas até escreveram livros sobre isso), mas para isso é necessária muita força de vontade, devido esse fato é que eu recomendo que se você tem esse problema procure ajuda profissional (psicólogo e psiquiatra). De qualquer forma vou ensinar algumas dicas ou passos para se conseguir dominar o pânico.
Combata os pensamentos que levam ao pânico
     Os ataques de pânico são causados por excesso de ansiedade, mas a síndrome do pânico é causada por interpretações errôneas e catastróficas de reações naturais do corpo (taquicardia, respiração ofegante etc.)  dessa forma uma dos modos mais eficientes de vencer o transtorno do pânico é eliminar esses pensamentos. As ideias catastróficas mais comuns em pessoas com síndrome do pânico são:
Estou ficando louco (a): Esse pensamento ocorre principalmente por que durante as crises surge uma sensação de que se está sonhando ou estar fora do corpo, como se o que estivesse acontecendo não fosse real. A loucura é um nome popular para a esquizofrenia e ao contrário do ataque de pânico (que surgem de repente) ela manifesta de forma gradual. Se durante uma crise de ansiedade a realidade parece alucinação na esquizofrenia a alucinação parece realidade (tente convencer o esquizofrênico que o que ele vê não é verdade), a esquizofrenia costuma se manifestar antes dos 25 anos de idade e os ataques de pânico após esta idade ( na maioria dos casos).

Vou perder o controle: O medo de agredir outras pessoas ou tomar alguma atitude constrangedora tal com rasgar a roupa, gritar, sair correndo ou coisa perecida é outro pensamento que surge na cabeça de quem sofre com esse problema. Desculpe te decepcionar, mas se você fosse capaz de fazer isso você não sofreria com o transtorno do Pânico, pessoas com esse problema costumam ser controladas (por isso mesmo são tão ansiosas) e para se dar “vexame” é necessário ter certa predisposição para isso. Além disso, os ataques de pânico parecem um estardalhaço apenas para quem está sentindo, se você tiver uma crise no meio de outras pessoas ela vai provavelmente passar despercebida, ao não ser que você avise a alguém (eu recomendo que avise).

Desmaiar em público: Outro medo comum e pouco provável, durantes os ataques, a respiração costuma estar acelerada assim como os batimentos cardíacos. Isso mantém o cérebro com grande fluxo de sangue e oxigênio, tais fatores é o que causam a sensação de tontura, e ao contrário do que você imagina, eles não te fazem desmaiar, mas te deixam mais alerta.

Vou ter um ataque do coração: Este é um medo muito trabalhoso de se combater, principalmente por que os sintomas de pânico e os de um ataque cardíaco são muito parecidos (falta de ar, dores no peito, palpitações e tontura), a principal diferença está que após alguns minutos de repouso os sintomas de um ataque cardíaco desaparecem por completo, já os sintomas de ansiedade e pânico não. Os sintomas de pânico e ansiedade podem até se intensificar quando se está sendo atendido por paramédicos em uma maca. Para cessar as dúvidas o ideal é procurar o cardiologista e solicitar os exames necessários para confirmar ou não a hipótese de problema cardíaco. De toda a forma se limite à opinião do médico e não fique procurando pelo em ovos.
Evite o monitoramento constante
   
Pacientes de pânico costumam desenvolver o hábito de monitorar os seus sinais somáticos: batimentos do coração, respiração, pressão arterial, etc. O problema de tal comportamento é que esses sujeitos tendem a compreender qualquer alteração dessas manifestações como indícios de algo terrível. Desse modo, acordar assustado depois de um pesadelo (com o coração acelerado) faz o individuo acreditar que está tendo uma parada cardíaca ou outro ataque de pânico. Ao invés de se desesperar experimente fazer os exercícios do artigo
Compreendendo o medo
     A síndrome do Pânico é o simples medo de ter outro ataque de Pânico, ou seja, é o medo de ter medo, mas por pior que as crises possam parecer elas não tem efeito permanente, não podem te matar ou deixar louco (a) o medo não pode te ferir. Na maioria dos casos de medo e ansiedade a técnica mais eficiente e aproximar gradativamente o paciente do seu temor e fazer o paciente compreender que a coisa a qual ele teme não é tão perigosa quanto ele imagina.
Fugir ou lutar?
Fugir: Uma das reações mais comuns nesse transtorno é tentar evitar repetir a situação do ultima crise, por exemplo, se a crise aconteceu no ônibus se evita andar de ônibus, e assim por diante, a questão é seguindo esse raciocínio quem sofre esse transtorno acaba por nem conseguir sair de dentro de casa (agorafobia) dessa forma, fugir não é solução.
Lutar: será possível lutar contra esse inimigo invisível e intangível? Na verdade quanto mais se lutar contra ele mais forte os efeitos da ansiedade vão se tornar. O que fazer quando o medo vier então? Nada! Apenas observe o seu medo e sua ansiedade, ele vai passar sozinho por que seu organismo está programado para se estabilizar e normalizar logo após essas sensações atingirem o limite, ou seja, não precisa você fazer nada o seu corpo é que faz por você.
Controle a ansiedade
     Como eu já repeti a exaustão o pânico é uma explosão de ansiedade dessa forma controlando a ansiedade crises irão diminuir a frequência e intensidade.
Compreenda a verdadeira causa do seu problema
    As crises de pânico costumam aparecer em situações de grande stress e desgaste emocional, como em divórcios, demissões, morte de entes querido (ou não), falências entre outras situações, ou seja, a pessoa se encontra em uma situação em que ele se vê perdendo o controle da própria vida, conseguindo meios para superar essa situação os estados ansiosos também se amenizam.
Confie mais em você mesmo
    Você é suficientemente capaz para lidar com os seus problemas e tomar as rédeas da usa vida, sendo assim você não é apenas uma vítima indefesa desse mundo e da situação quanto mais de der cota disso menos ansioso você vai ficar.
Quando você consegue compreender que os sintomas que apresenta são reações naturais do seu corpo, é muito interessante que você passe a monitorá-los, para saber exatamente em que momentos eles aparecem.
Procure ajuda profissional
Tenho certeza que essas dicas podem te ajudar. Porém na maioria dos casos é necessária à intervenção profissional. Acredite quando lhe digo que a medicação vai fazer todas as crises, entretanto é com a psicoterapia que você vai se livrar definitivamente desse mal, no caso é necessário combinar os dois recursos até que você possa caminhar sozinho (a) novamente.

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