MEDO IRRACIONAL DA ESCURIDÃO.


Curifin

Por Pablo Huerta
Quando o sol se põe, e as luzes da casa se apagam, aparece o medo do que existe onde não se vê. Pode ser um ruído, a percepção de uma sombra ou qualquer outro elemento “tenebroso” para que a nictofobia apareça, o medo irracional da escuridão ou da noite.
Também conhecida como escotofobia, acluofobia, ligofobia ou mictofobia, a doença ocorre geralmente em crianças, mas pode continuar na idade adulta se não for tratada a tempo corretamente. Em todos os casos, é um pesadelo diário vivido com os olhos bem abertos.
Aliada aos filmes de terror, a escuridão é inimiga da razão. O que é temido, não é real, é algo que nunca aconteceu nem se sabe se acontecerá. Mas isso não alivia o pânico do que pode contecer.
A etimologia dessa doença relaciona Nix, a deusa da noite, com Fobos, o deus do terror, e é algo quase tão antigo quanto a própria humanidade.
Os antropólogos acreditam que os primeiros humanos não tiveram esse medo, mas à medida que as gerações passaram, foi entrando no DNA das pessoas a noção de que durante a noite acontecem coisas ruins. Animais selvagens, ladrões, assassinos, quem quisesse fazer o mal, aproveitaria as sombras da noite. E, se algo trágico acontecesse de noite e não houvesse alguém real para levar a culpa, então seria obra do sobrenatural. Várias calamidades são atribuídas a demônios, fantasmas, lobisomens, vampiros e outros monstros.
Ao longo da história o homem tem lutado para afastar a escuridão e todos seus perigos. Biologicamente o ser humano não tem visão noturna e sempre esteve em desvantagem diante de predadores mais poderosos e diante daqueles que usam a escuridão para atos sinistros. Por isso, até certo ponto, o medo da escuridão é uma reação natural do ser humano, desenvolvida pela evolução para ajudar que os homens sobrevivam à noite.

SINTOMAS E CONSEQUÊNCIAS
Em um episódio de nictofobia o paciente tem sintomas como sudorese, aumento do batimento cardíaco, vômitos, náusea, bloqueio de ideias, entre outros associados à ansiedade. E, se não for tratada a tempo, a doença pode levar à perda de sono, aumento de estresse e até doenças físicas.

POR QUE A NICTOFOBIA APARECE
Os motivos mais comuns acontecem na infância quando os pais tentam assustar os filhos para que não façam nada de errado: “Comporte-se bem ou o bicho-papão vem pegar”. Mas esse medo acaba se incorporando e reaparece durante a noite. As crianças correm para dormir com seus pais ou ficam com a luz acesa. Os adultos ligam a televisão ou adormecem ao telefone enquanto falam com algum ente querido. Todos precisam de companhia, alguém que os socorra, caso seja necessário.
Para Sigmund Freud se tratava de um problema de ansiedade, produto da separação. As crianças, dos seus pais. os adultos, de quem quer que seja.

COMO LIDAR COM O MEDO DO ESCURO
Diante dos sintomas, o primeiro passo, como sempre, deveria ser consultar um médico. Um psicólogo tem a capacidade de encontrar e tratar os motivos dessa fobia

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